Eu queria te falar do frio que eu sinto agora.
Do espaço em branco em volta de mim.
Queria falar do personagem daquele livro que tanto me lembra você; na fala, no romantismo inocente, na paixão pelo mar...
Queria ouvir tua voz e me ocupar dela, me preencher desse som.
Queria contar pequenas mentiras pra te testar, ousar de toda a minha sinceridade pra quem sabe você voltar.
Queria pular essa estação pra que eu me sinta mais aquecida, menos só, mais livre.
Queria me perder nesse teu labirinto, nessas tuas confusões, descobrir cada canto do seu interior, curar tuas dores, espantar teus medos, me fazer importante, ser mais do que só a lembrança;
Queria te amar como sempre, como nunca, como antes.
segunda-feira, maio 18, 2009
segunda-feira, maio 04, 2009
Seguir Em Frente Como Se Não Houvesse Formas De Voltar
A espera se acaba.
Num piscar de olhos me sinto em queda livre; esperando o som, o baque, o pouso, a paz.
Baixo a guarda e aceito cada silêncio, cada hiato que o universo me proporciona, o agora.
Eu só quero sentir o vento, a chuva gelada, acalmando o calor da minha pele.
O calor do seu abraço, o calor do seu beijo, do seu corpo... sendo apagados calmamante da minha superfície.
Cada ilusão sendo silenciada com a sua ausência, com a sua indiferença, com o seu medo infantil.
O espaço entre nós não significa nada, mas as mentiras sendo repetidas sem parar me dizem tanto; me dizem que eu não posso acompanhar os seus passos, me mostram que a tua realidade e a minha verdade se contradizem o tempo todo.
Os teus olhos não me seguem mais, os teus lábios não buscam sem parar a minha boca, meu pescoço, meu cabelo, minha nuca... os teus segredos não me procuram à noite, o teu peso não me faz perder a fala, as tuas mãos não me protegem do meu destino; assim te deixo em paz.
Me cubro de cores e aromas, de sorrisos falsos e de abusos; desço a rua pelas mesmas rachaduras de sempre, sinto o frio da solidão e me esquivo sem pensar, me elevo, fujo, corro, pra longe de você; nem que seja só por hoje.
Num piscar de olhos me sinto em queda livre; esperando o som, o baque, o pouso, a paz.
Baixo a guarda e aceito cada silêncio, cada hiato que o universo me proporciona, o agora.
Eu só quero sentir o vento, a chuva gelada, acalmando o calor da minha pele.
O calor do seu abraço, o calor do seu beijo, do seu corpo... sendo apagados calmamante da minha superfície.
Cada ilusão sendo silenciada com a sua ausência, com a sua indiferença, com o seu medo infantil.
O espaço entre nós não significa nada, mas as mentiras sendo repetidas sem parar me dizem tanto; me dizem que eu não posso acompanhar os seus passos, me mostram que a tua realidade e a minha verdade se contradizem o tempo todo.
Os teus olhos não me seguem mais, os teus lábios não buscam sem parar a minha boca, meu pescoço, meu cabelo, minha nuca... os teus segredos não me procuram à noite, o teu peso não me faz perder a fala, as tuas mãos não me protegem do meu destino; assim te deixo em paz.
Me cubro de cores e aromas, de sorrisos falsos e de abusos; desço a rua pelas mesmas rachaduras de sempre, sinto o frio da solidão e me esquivo sem pensar, me elevo, fujo, corro, pra longe de você; nem que seja só por hoje.
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